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IBC-Br negativo indica que economia deve ter recuado no 1º trimestre

Postado por Jefferson Filho em 17/maio/2019 - Sem Comentários

O IBC-Br registrou queda de 0,68% no primeiro trimestre de 2019 em relação ao quarto trimestre do ano passado. O número foi divulgado pelo Banco Central nesta quarta-feira. Trata-se de um sinal confiável de que a economia brasileira provavelmente registrou crescimento negativo no período.

O indicador calculado mensalmente pelo Banco Central é considerado um bom indicador antecedente do resultado do PIB, embora tenha uma abrangência menor do que a pesquisa realizada pelo IBGE. Em março, o IBC-Br teve variação negativa de 0,28% em relação a fevereiro.

O resultado do trimestre frustra as expectativas de retomada. E reflete o impacto negativo do ambiente global adverso e da incerteza que ainda afeta os agentes econômicos em relação à tramitação das reformas econômicas que possam reduzir o risco fiscal brasileiro.

O dado oficial do crescimento do PIB do primeiro trimestre deverá ser divulgado no próximo dia 30. Caso confirmada a expectativa de uma taxa negativa, tenderá a levar à convergência das projeções para o acumulado do ano de 2019 para níveis ao redor de 1%. Isso significaria um resultado próximo ao registrado ao ano passado e ainda extremamente fraco.

Taxa de desemprego se mantém alta no trimestre em meio à recuperação muito lenta

Postado por Jefferson Filho em 02/maio/2019 - Sem Comentários

A taxa de desemprego no Brasil registrou elevação no trimestre encerrado em março. O indicador da PNAD Contínua, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira, chegou a 12,7% no período. O número era de 12,4% nos três meses até fevereiro. Trata-se de uma taxa ainda muito alta, que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Também há um elevado contingente de trabalhadores subutilizados.

O número é um pouco melhor quando se ajusta a sazonalidade do período: há uma ligeira queda em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Mas, ainda assim, é um índice alto e reflete a dificuldade enfrentada pela economia brasileira para ganhar tração. Isso em meio a um cenário de influência externa ainda predominantemente desfavorável e na expectativa de evolução da agenda de reformas do governo.

O primeiro trimestre do ano é usualmente o que apresenta taxas de desemprego mais altas, em razão das demissões de temporários contratados para o período de final de ano. Portanto, alguma desaceleração é sazonalmente esperada para os próximos registros. Mas, adicionalmente, pode-se esperar uma queda um pouco mais intensa do que o padrão, à medida que tenhamos uma aceleração no ritmo de atividade durante os próximos meses.

Alta de 1,1% no PIB é frustrante e mostra recuperação lenta da economia.

Postado por Jefferson Filho em 28/fev/2019 - Sem Comentários

O crescimento de apenas 1,1% do PIB em 2018 reforça a avaliação de uma recuperação muito lenta e gradual, após o forte processo recessivo registrado entre 2015 e 2016. O dado foi divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira. O desempenho da economia brasileira no último ano foi igual ao de 2017.

O ano de 2018 se iniciou com a economia em bom ritmo e sugeria que o PIB cresceria mais, o que faz com que os números finais possam ser considerados frustrantes. A greve dos caminhoneiros, em maio, a incerteza política e o enfrentamento de um cenário global  predominantemente adverso para os emergentes explicam essa desaceleração durante o transcorrer do ano.

No 4º trimestre do ano, em comparação com o anterior (ajustado pela sazonalidade do período), a expansão foi de apenas 0,1%. Esse resultado foi prejudicado pela contração do setor industrial (-0,3%), mesmo com números positivos na agropecuária e nos serviços. De todo modo, foi o oitavo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação.

Para 2019, a tendência é de números melhores, mas a intensidade da recuperação dependerá da evolução da agenda de reformas e também do cenário global.

O Copom manteve sua linha de atuação e a Selic em 6,5% na primeira reunião sob o governo Bolsonaro.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 07/fev/2019 - Sem Comentários

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, encerrou ontem, 06/02 sua primeira reunião dentro do novo governo Bolsonaro, mas ainda sob a Presidência de Ilan Goldfajn – que permanece no cargo até a aprovação pelo Senado dos novos diretores e do futuro Presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

De forma geral, as deliberações do Copom seguem a linha das anteriores, com manutenção da taxa básica de juros em 6,5% e poucas alterações nos diagnósticos e na agenda de riscos destacados pela autoridade monetária.

As projeções para o IPCA em 2019 permanecem abaixo da meta definida para o ano, tanto no cenário chamado “de referência” (que usa como referência os preços de mercado da data da reunião) como “de mercado” (que considera as projeções coletadas pela pesquisa Focus). Já para 2020, as projeções no cenário de mercado convergem para a meta, embora no de referência fiquem abaixo, tendo sido revisadas para menor em relação à reunião anterior.

O Copom destaca que existem riscos para a trajetória inflacionária em ambas as direções (para cima e para baixo), mas que há uma assimetria que torna mais relevantes os riscos “para cima” (ou seja, que haja surpresas que levem a números inflacionários mais altos do que os originalmente previstos). Por um lado, há dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia num cenário de ociosidade muito elevada, mas por outro, há forte dependência da aprovação de reformas estruturais e da evolução do cenário global.

Nesse contexto, mantemos a visão de que o cenário mais provável é de manutenção da taxa básica Selic em 6,5% também nas próximas reuniões do Copom.

SRM movimenta mais de R$ 6 bilhões e projeta crescer 80% em 2019.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 30/jan/2019 - Sem Comentários

A SRM divulgou no início deste mês que projeta crescimento de 80% em transações e ativos para 2019. A empresa de soluções digitais de negócio originou perto de R$ 6 bilhões de operações de crédito em 2018. O total de ativos administrados é de R$ 1,6 bilhão. Além de mercado favorável, a expectativa leva em conta a expansão de atuação planejada para o ano, com previsão de lançamento de vários produtos e serviços.

Focada em B2B, a SRM busca desenvolver inovações no mercado financeiro desde sua fundação, em 2005. Entre elas, a criação do primeiro fundo multi-cedente e multi sacado do Brasil e a antecipação eletrônica de duplicatas. Para isso, investe grande parte de seus recursos na criação de tecnologias próprias.

O CEO da SRM, Marcos Mansur, explica que a projeção é alta porque a empresa pretende aproveitar o momento regulatório e tecnológico favorável às fintechs no país para ampliar o alcance dos negócios.
Mansur avalia que a fintech tem estrutura e capital suficiente para mudar de patamar. “Nós não somos uma fintech de um só produto. Temos também crédito, investimentos, recebíveis, câmbio e adquirência, por exemplo. Já conseguimos dar a solidez necessária para o nosso negócio, e agora vamos crescer mais forte”, diz.

SRM Exodus PLUS FIC FIM Completa 6 meses de operações!

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 28/jan/2019 - Sem Comentários

Em 2018, fechamos com uma rentabilidade de 220% do CDI e, desde o início em 23 de julho de 2018 até o dia 23 de janeiro de 2019, o Fundo acumula 277% do CDI. As principais contribuições do período foram obtidas nas estratégias de moedas, ações locais e ações globais. O Fundo tem investimento mínimo de R$10mil. Confira nossa carta mensal e lâmina no site e invista agora mesmo. Clique Aqui.


Agradecemos a todos os parceiros e clientes pela confiança em nossa gestão.

* Este fundo tem menos de 12 (doze) meses de histórico. Para a avaliação de performance de um fundo de investimentos, é recomendável a análise de no mínimo 12 (doze) meses.

 

Fundo SRM Exodus FI Renda Fixa Crédito Privado completa seis meses.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 16/jan/2019 - Sem Comentários

O SRM Exodus FI Renda Fixa Crédito Privado completou seis meses de operações em dezembro de 2018.

A estratégia do fundo é investir de forma diversificada em ativos de renda fixa e crédito privado atrelados ao CDI, baseado em um rigoroso processo de análise de risco.

O fundo fechou o último ano com uma rentabilidade de 100,70% do CDI e com um patrimônio líquido de R$ 127,6 milhões.

O SRM Exodus FI Renda Fixa Crédito Privado está aberto para captação para o público em geral e a aplicação mínima de R$ 5.000.

Inflação pode vir novamente abaixo da meta em 2019.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 14/jan/2019 - Sem Comentários

A tendência para os próximos meses é que o comportamento da inflação se mantenha benigno. E é possível que o IPCA encerre este ano, novamente, um pouco abaixo da meta – que, por decisão do CMN, foi reduzida para 4,25% em 2019. Essa leitura decorre do resultado do indicador do IBGE em 2018 e do Boletim Focus, do Banco Central, divulgados na última sexta-feira e nesta segunda, respectivamente.
No último mês do ano, a inflação brasileira teve variação de 0,15%, acelerando em relação à taxa negativa de novembro (-0,21%). Mas, ainda assim, foi muito baixa: a menor para um mês de dezembro desde 1994, ano em que foi implementado no Brasil o Plano Real.

Entre os principais grupos, a principal aceleração observada em dezembro veio de Alimentação e Bebidas. Mas outros grupos relevantes como Transportes e Habitação voltaram a registrar variações negativas, pressionados para baixo pelos preços de combustíveis e energia elétrica, que recuaram no período. Indicadores de núcleo inflacionário, que eliminam influências temporárias e sazonais, também continuam bem-comportados.

No acumulado de 2018, o IPCA ficou em 3,75%, patamar sensivelmente inferior à meta definida pelo CMN para o ano (de 4,50%). Os dados do Focus divulgados hoje mostram que as expectativas continuam em linha com o boletim anterior. A mediana das previsões dos analistas de mercado é que o IPCA encerrará 2019 em 4,02%, ante 4,01% no relatório da última semana. O Focus levou em conta a opinião de 110 profissionais.
Nesse contexto, fica mantido o cenário básico de manutenção da taxa básica de juros Selic em seu patamar atual (6,5%) durante os próximos meses.

Produção industrial ainda é fraca, apesar das perspectivas boas!

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 09/jan/2019 - Sem Comentários

A produção industrial brasileira em novembro, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, indica desempenho ainda ruim no setor, apesar de boas expectativas futuras. O crescimento mensal em relação ao mês anterior, já ajustado sazonalmente, ficou em 0,1%. Esse resultado se situou abaixo das projeções médias do mercado para o período.
É importante observar que o crescimento em outubro, antes divulgado como positivo em 0,2%, foi agora revisado para uma queda de 0,1%. Esse dado reforça o quadro de fraqueza do setor industrial que vem se estendendo desde maio, período em que ocorreu a greve dos caminhoneiros.

Os números desagregados por setor, bem como os indicadores de difusão, também confirmam essa fragilidade, com estabilidade na produção manufatureira e contração no segmento de mineração.
Apesar disso, o cenário sugere uma aceleração mais intensa da indústria durante os próximos meses. Isso devido à melhora significativa das expectativas de consumidores e empresários. Esse sentimento foi registrado por pesquisas qualitativas realizadas após as eleições. Também há a manutenção da política monetária expansionista (juros baixos) e da boa condição das contas externas. Outro fator positivo, em especial, ocorrerá caso a agenda reformista a ser encaminhada pelo governo avance.

Copom: trabalho concluído em 2018 e bem encaminhado para 2019.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 13/dez/2018 - Sem Comentários

Confirmando a expectativa da totalidade do mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), em sua última reunião de 2018, manteve a taxa básica de juros Selic em 6,5%. A decisão, em meio a um cenário de inflação sob controle e atividade fraca, dá boas condições de trabalho para a equipe econômica que assumirá a partir do próximo ano.

No comunicado divulgado logo após a decisão, o Copom atualizou as projeções para a inflação (IPCA) entre 2018 e 2020, com reduções em todas as estimativas anuais. No cenário de referência (que assume a manutenção de variáveis como juros e câmbio nos patamares atuais), o índice do IBGE projetado para 2018 caiu de 4,4% para 3,7%. Para 2019, a estimativa foi de 4,2% para 3,9% e, caiu de 3,7% para 3,6% na projeção de 2020. Já no cenário em que são utilizadas as curvas de estimativas do mercado para as variáveis, as projeções para o IPCA caíram de 4,4% para 3,7% (2018); de 4,2% para 4,0% (2019) e de 4,1% para 4,0% (2020).

É importante observar que, tanto no cenário de referência como no de mercado, as estimativas para os próximos anos encontram-se abaixo do centro da meta definida pelo CMN. O número é de 4,5% neste ano e de 4,25% a partir de 2019.
Isso reforça a percepção de que o Banco Central sob a gestão de Roberto Campos Neto terá seu início de trabalho em condições favoráveis, com um balanço de riscos inflacionários bastante equilibrado. Nesse sentido, cabe destacar, o comunicado do Banco Central sinalizou uma leitura mais benigna da autoridade monetária em relação à inflação, ao reforçar que “a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo da estrutural”. O cenário de manutenção da taxa Selic em 6,5% durante as primeiras reuniões de 2019 está, portanto, mantido.