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Taxa de desemprego se mantém alta no trimestre em meio à recuperação muito lenta

A taxa de desemprego no Brasil registrou elevação no trimestre encerrado em março. O indicador da PNAD Contínua, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira, chegou a 12,7% no período. O número era de 12,4% nos três meses até fevereiro. Trata-se de uma taxa ainda muito alta, que corresponde a mais de 13 milhões de pessoas desempregadas. Também há um elevado contingente de trabalhadores subutilizados.

O número é um pouco melhor quando se ajusta a sazonalidade do período: há uma ligeira queda em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. Mas, ainda assim, é um índice alto e reflete a dificuldade enfrentada pela economia brasileira para ganhar tração. Isso em meio a um cenário de influência externa ainda predominantemente desfavorável e na expectativa de evolução da agenda de reformas do governo.

O primeiro trimestre do ano é usualmente o que apresenta taxas de desemprego mais altas, em razão das demissões de temporários contratados para o período de final de ano. Portanto, alguma desaceleração é sazonalmente esperada para os próximos registros. Mas, adicionalmente, pode-se esperar uma queda um pouco mais intensa do que o padrão, à medida que tenhamos uma aceleração no ritmo de atividade durante os próximos meses.

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