Arquivo de Fevereiro de 2019

Alta de 1,1% no PIB é frustrante e mostra recuperação lenta da economia.

Postado por Jefferson Filho em 28/fev/2019 - Sem Comentários

O crescimento de apenas 1,1% do PIB em 2018 reforça a avaliação de uma recuperação muito lenta e gradual, após o forte processo recessivo registrado entre 2015 e 2016. O dado foi divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira. O desempenho da economia brasileira no último ano foi igual ao de 2017.

O ano de 2018 se iniciou com a economia em bom ritmo e sugeria que o PIB cresceria mais, o que faz com que os números finais possam ser considerados frustrantes. A greve dos caminhoneiros, em maio, a incerteza política e o enfrentamento de um cenário global  predominantemente adverso para os emergentes explicam essa desaceleração durante o transcorrer do ano.

No 4º trimestre do ano, em comparação com o anterior (ajustado pela sazonalidade do período), a expansão foi de apenas 0,1%. Esse resultado foi prejudicado pela contração do setor industrial (-0,3%), mesmo com números positivos na agropecuária e nos serviços. De todo modo, foi o oitavo resultado positivo consecutivo nessa base de comparação.

Para 2019, a tendência é de números melhores, mas a intensidade da recuperação dependerá da evolução da agenda de reformas e também do cenário global.

Agência CMA: Bolsa sobe e dólar cai com investidores animados com possível acordo entre EUA e China

Postado por Jefferson Filho em 26/fev/2019 - Sem Comentários

O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou o pregão de sexta-feira, 22, com alta de 0,98%, aos 97.885 pontos. Reportagem da Agência CMA indica que a alta foi resultado de otimismo sobre um acordo comercial entre China e Estados Unidos, após conversas do presidente americano Donald Trump com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He. As negociações impulsionaram ações da Vale e de outras siderúrgicas. O aumento do Ibovespa também decorreu de ações que subiram por conta da divulgação de balanços favoráveis.

Para analistas ouvidos pela Agência CMA, a Reforma da Previdência pode continuar a ter impacto positivo no curto prazo. Há expectativa em relação à formação das comissões no Legislativo por onde tramitará a proposta do governo, como a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). “O mercado está otimista, mas está na espera de mais novidades sobre a Previdência. A primeira comissão onde passará não foi nem formada ainda”, disse o CIO da SRM, Vicente Matheus Zuffo, à publicação.

Fonte: Agência CMA

 

Estadão: Crise política e detalhes da Previdência no radar do mercado

Postado por Jefferson Filho em 25/fev/2019 - Sem Comentários

O anúncio dos primeiros detalhes da proposta de Reforma da Previdência da equipe do governo Bolsonaro no último dia 21 animou os investidores, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Na ocasião, anterior à apresentação da íntegra do projeto na semana seguinte, foi divulgada a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres e fase de transição de 12 anos. Havia dúvida em relação a outros aspectos e à instabilidade política causada por polêmicas no Planalto.

A Bolsa de Valores de São Paulo teve uma reação mais visível às novidades da Previdência. Para o CIO da SRM, Vicente Matheus Zuffo, o mercado financeiro gostou do que foi divulgado; “As idades mínimas e o tempo de transição para o novo regime previdenciário sinalizam que o presidente Bolsonaro acatou a ideia de reforma abrangente do Paulo Guedes”, disse o gestor à publicação.

Fonte: Estadão

CardMonitor: SRM lança pré-pago que pode ser carregado com antecipação de recebíveis e duplicatas

Postado por Jefferson Filho em 22/fev/2019 - Sem Comentários

O lançamento do Cartão SRM, um pré-pago que funciona na função crédito e que pode ser carregado com antecipação de recebíveis, empréstimos e depósitos feitos junto à SRM foi assunto de reportagem da newsletter especializada CardMonitor. O produto tem bandeira Mastercard, é destinado a empresas e não tem tarifa para emissão, transferência de valores entre cartões e abertura de conta. Há também a opção de saque, na rede Banco24Horas, ao custo de R$ 7,90 por transação.

“O cartão é uma forma que nosso cliente tem de usar, de forma organizada, o dinheiro da conta digital. Ele pode criar vários tipos de cartões, com funcionalidades distintas, para cada funcionário, por exemplo”, disse à publicação o gerente de meios de pagamentos e cartões da SRM, Mauro Lima.

O principal diferencial do Cartão SRM está nas possibilidades de carregamento. Como a empresa é especializada em crédito, tem taxas de empréstimo menores se comparadas às taxas bancárias tradicionais, segundo o executivo. O cartão também tem aplicativo para gestão dos recursos nele. A SRM planeja ampliar a área de cartões neste ano, segundo Lima.

O texto copleto desta reportagem foi publicado no FLASH CardMonitor que circulou entre os dias 21 e 28 de janeiro de 2019.

Valor Econômico: Após recente perda recorde, investidor volta e a Vale sobe 9%

Postado por Jefferson Filho em 21/fev/2019 - Sem Comentários

A mineradora Vale teve o pior pregão de sua história após a catástrofe causada pelo rompimento de uma de suas barragens em Minas Gerais. Durante esta semana, os papéis da empresa também tiveram alta por alguns fundamentos darem suporte à sua compra. Mesmo com o futuro incerto, o preço do minério de ferro em alta e a possibilidade de contornar a paralisação da produção fizeram investidores voltarem a comprar essas ações, segundo reportagem do jornal Valor Econômico.

“No longo prazo,  a mineradora tem condições de recuperar a imagem, mas tem uma marca que ficará na história. Não te como apagar”, disse ao jornal Vicente Zuffo, diretor de investimentos da SRM. “Passando o tempo e com as atuações dela, há condição de recuperar o dano à governança, mas ainda é muito cedo para medir isso”, acrescenta o executivo.

Fonte: Valor Econômico

Investidor Institucional: A importância da inovação para o futuro das assets

Postado por Jefferson Filho em 20/fev/2019 - Sem Comentários

Um relatório da consultoria Price Watherhouse Coopers (PwC) prevê que o total de recursos sob gestão de assets saltará 71,26% de 2016 a 2025. O montante total chegará à casa dos US$ 145,4 trilhões. A PwC também calcula que esses ativos ficarão concentrados em um número menor de empresas, devido à concentração de mercado prevista para as mesmas. Dentre os fatores dessa mudança estão os investimentos em tecnologia, responsáveis por reduções sensíveis nos custos operacionais das instituições. Reportagem da revista Investidor Institucional aborda as transformações desse mercado.

“O mercado internacional de gestão de recursos vai mudar radicalmente nos próximos dez anos, assim como o perfil dos profissionais da área. Os analistas estrangeiros, já incorporam a inteligência artificial às suas rotinas de trabalho”, disse à publicação o líder de inovação da consultoria Accenture, Guilherme Horn.

A SRM, especializada em fundos de investimentos creditórios (FIDCs) e que administra R$ 1,6 bilhão já vem utilizando algoritmos de forma mais intensiva. Sua plataforma digital, a TrustHub, lançada em novembro de 2017, garante crédito a micro, pequenas e médias empresas em até duas horas. A asset conta com equipe de ciência de dados, com 15 especialistas, que produzem informação que dão suporte a decisões.

Fonte: Investidor Institucional

O Copom manteve sua linha de atuação e a Selic em 6,5% na primeira reunião sob o governo Bolsonaro.

Postado por Victor Hugo da Silva Zuliani em 07/fev/2019 - Sem Comentários

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, encerrou ontem, 06/02 sua primeira reunião dentro do novo governo Bolsonaro, mas ainda sob a Presidência de Ilan Goldfajn – que permanece no cargo até a aprovação pelo Senado dos novos diretores e do futuro Presidente da instituição, Roberto Campos Neto.

De forma geral, as deliberações do Copom seguem a linha das anteriores, com manutenção da taxa básica de juros em 6,5% e poucas alterações nos diagnósticos e na agenda de riscos destacados pela autoridade monetária.

As projeções para o IPCA em 2019 permanecem abaixo da meta definida para o ano, tanto no cenário chamado “de referência” (que usa como referência os preços de mercado da data da reunião) como “de mercado” (que considera as projeções coletadas pela pesquisa Focus). Já para 2020, as projeções no cenário de mercado convergem para a meta, embora no de referência fiquem abaixo, tendo sido revisadas para menor em relação à reunião anterior.

O Copom destaca que existem riscos para a trajetória inflacionária em ambas as direções (para cima e para baixo), mas que há uma assimetria que torna mais relevantes os riscos “para cima” (ou seja, que haja surpresas que levem a números inflacionários mais altos do que os originalmente previstos). Por um lado, há dúvidas sobre o ritmo de crescimento da economia num cenário de ociosidade muito elevada, mas por outro, há forte dependência da aprovação de reformas estruturais e da evolução do cenário global.

Nesse contexto, mantemos a visão de que o cenário mais provável é de manutenção da taxa básica Selic em 6,5% também nas próximas reuniões do Copom.